Sabia que o seu futuro
estava nas cartas. Por isso, fazia questão de jogar o baralho diariamente.
Havia aprendido todos os mistérios e truques com o seu avô, que era um mestre
no assunto. Rita, sua mulher, não via com bons olhos esse seu passatempo. Mas,
a verdade é que cada vez mais ele se deixava guiar pelas cartas, que poderiam
deixá-lo num êxtase de felicidade ou levá-lo ao fundo do poço. A combinação
delas é que iria definir o seu destino. E ele gostava exatamente disso: a
expectativa de criar um futuro melhor através do baralho. Vocês pensam que o
Edu adora jogar tarô? Nada disso. O que ele gosta mesmo é de uma bela mesa de
pôquer. E que a sorte venha na próxima rodada.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
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