sexta-feira, 19 de julho de 2019

O SILÊNCIO QUE ME FAZ TÃO BEM

É no silêncio que a minha alma grita. Um pedido de socorro, de atenção, muitas vezes deixado de lado, na correria barulhenta do dia a dia. Sempre que dou essa pausa, saio ganhando. Vejo com calma o que está acontecendo comigo: no silêncio, consigo ouvir os meus sonhos mais acalentados, fazer novos projetos, perceber até onde fui dentro dos meus objetivos. No silêncio, também posso ouvir minhas lembranças, pois quando fico quietinho num canto, elas me convidam a rir ou a chorar. Choro em silêncio. Ninguém percebe esse desabafo, tão necessário, da minha alma aflita, desaguando problemas, desabafando num momento só meu, os dramas porque passo, embora seja uma pessoa normalmente bem alegre, extrovertida e de bem com a vida. Rezo em silêncio. Sou capaz de ouvir a voz de um anjo bom, a me consolar, a me dizer que tudo vai dar certo, para não me preocupar tanto assim, pois Deus sempre está no comando e a vitória do bem é certa para aqueles que tem fé e amor no coração. Saio refeito do meu encontro com o anjo. A luz divina redireciona os meus pensamentos na direção do bem, da paz, e volto a me sentir bem mais otimista, tendo a certeza íntima e absoluta, de que para cada problema existe uma solução. Enxugo as lágrimas. Agradeço a Deus, também em silêncio, por essa sabedoria que me faz mais forte, capaz de ir adiante, com a alegria reencontrada, nesses maravilhosos momentos em que nada se ouve, mas tudo se percebe. Tomo novas decisões. Percebo, com clareza, de quem devo me aproximar e de quem devo me afastar, para encontrar a paz. Percebo, com clareza, como devo agir para seguir um caminho bem sucedido na minha vida profissional. Percebo, com clareza, como reatar relacionamentos importantes atualmente desgastados por conflitos. Obrigado Senhor, por me trazer a luz, quando iludido ia na direção escura. É em silêncio que eu ouço Jesus. E nunca saio o mesmo depois desse encontro, onde me mostro por inteiro, sem amarras e sem máscaras, apenas o corpo e a alma nus, despidos de qualquer disfarce, pois sei que Deus me conhece como ninguém mais. Ele sabe das minhas angústias, das minhas lutas, das minhas qualidades e defeitos, e se mostra vivo pra mim, como base de proteção e amor infinitos, poder sobrenatural e divino, a me socorrer, a me confortar e a celebrar comigo a alegria reencontrada nesses preciosos, íntimos e silenciosos momentos. Nesses instantes, parece que não existe mais ninguém no mundo: é como se minha alma estivesse focada apenas no divino, recebendo maravilhosas instruções de paz, para serem colocadas em prática no meu dia a dia. Como é bom ter fé! É ela que nos guia e que nos sustenta, nos momentos de maior aflição. É no silêncio também que eu escrevo o que, para mim, também é uma forma de oração. Porque procuro sempre me colocar por inteiro em cada palavra, em cada frase que digito, como também se naquele momento só existissem duas pessoas no mundo: eu e o leitor. Sim, você que está me acompanhando e que também é peça importante na minha vida, pois através da escrita, me comunico, me revelo em pensamentos e sentimentos, para que juntos tenhamos um encontro verdadeiro, que seja proveitoso e bacana pra mim e pra você. Por isso, procuro sempre falar de fé e de amor em meus textos, passar mensagens otimistas, pois acredito que seja esse o caminho da felicidade. Obrigado Senhor, pelos momentos de silêncio, que tanto nos fazem bem. Uma pausa necessária para recebermos luz e paz, nesses agitados dias em que vivemos. É no silêncio que me encontro com Deus. Isso me basta para eu encontrar o caminho da felicidade. Amém! 

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