Há uns meses atrás, eu jamais poderia imaginar que sentiria tanta falta de ambientes cheios, super lotados.
Hoje eu daria tudo pra estar na fila de um restaurante ou um barzinho da moda. Nada como tomar um chopinho, numa mesa rodeada de amigos, entre risadas e abraços. É no bar que muitos momentos felizes acontecem: entre uma bebidinha e outra, contamos piadas engraçadíssimas, desabafamos nossos problemas, sonhamos juntos, revelamos segredos guardados a sete chaves, fazemos novos amigos e, também, azaramos bastante rsrsrs... O bar é uma maravilhosa terapia coletiva, onde falamos do chefe e dos colegas de escritório, da empregada doméstica, dos filhos, do nosso amor ou da falta dele, de novos e velhos amigos. Temos em cada garçom um grande aliado, transformamos desconhecidos em amigos de longa data, trocamos telefone, ficamos alegres e felizes já no segundo ou terceiro copo, num clima de festa sem hora pra acabar. Que falta um barzinho me faz!
Sinto muita falta também de pegar um cineminha. Tudo ali me envolve inteiramente: a tela imensa, a me emocionar por duas horas onde dou risadas, me assusto, choro e reflito. Toda sessão de cinema tem algo de mágico, pois eu já não sou mais o mesmo depois de assistir a um filme com uma bela mensagem. Saio agradecido e feliz, e essa sensação maravilhosa de encantamento só me faz muito bem.
O encontro na igreja, todos os domingos, sempre me trouxe paz, otimismo e alegria. E, é claro, que sinto muita falta. Na missa, sinto mais próxima a presença de Jesus e ganho novo ânimo para viver bem a semana que vai começar. Me empolgo com as belezas das canções, sempre reflito sobre as palavras da homilia, oro por mim, minha família, meus amigos, o Brasil e o mundo. É algo que me faz muito bem e contribui bastante para o meu equilíbrio e tranquilidade. Hoje faço as orações em casa, mas não vejo a hora de voltar a frequentar o nosso querido espaço sagrado.
Com certeza, você também deve estar sentindo falta de uma aglomeração: a praia, o clube, o estádio de futebol, um show, o shopping. Momentos que eram tão comuns há alguns meses atrás e hoje nem sabemos quando e como voltaremos a tê-los novamente.
Fico imaginando aqui, a festa que será quando pudermos nos abraçar, rir e curtir de novo o chopinho, o filme, as ondas ou o futebol. Delícias que tínhamos em nossas vidas e que agora só existem em pensamentos.
Que você saiba aproveitar da melhor forma possível esses tempos de quarentena, com uma grande certeza na cabeça: dias melhores virão!
Seja otimista, pense positivamente e espere com gratidão porque ainda temos muito o que comemorar. A vida será mais feliz daqui pra frente!
Que as aglomerações não tardem a chegar.
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